quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

HISTÓRIA


ATIVIDADES DA SEMANA DE 14/12 ATÉ 18/12

ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER A RECUPERAÇÃO OU AS ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).

 

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika) e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 17/12

 

Alunos que precisam entregar a recuperação:

Números: 4; 8; 9; 10; 14; 15; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 27; 33; 24

 

RECUPERAÇÃO

 

Objetivo: Essa recuperação permite que você entre em contato com os temas mais importantes trabalhados no segundo e terceiro bimestres: a chegada da família real portuguesa ao Brasil e fim do período colonial.

      Leia com atenção os textos abaixo e responda as questões no caderno:

Texto 1: Mudanças no Rio de Janeiro

Com a chegada da Corte portuguesa, o Rio de Janeiro tornou-se sede do governo português. A partir disso, mudanças foram feitas no município para aproximá-lo dos padrões europeus. D. João criou a Imprensa Régia e permitiu a livre impressão de jornais e livros no Brasil. Surgiu, assim, a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal editado em terras brasileiras. Com livros trazidos de Portugal, o príncipe regente criou a Real Biblioteca, atual Biblioteca Nacional, e fundou escolas para os filhos das famílias mais abastadas e da classe média urbana.

As mudanças ocorridas no Rio de Janeiro ajudaram a divulgar hábitos e padrões de consumo até então desconhecidos pela elite local. Para atender aos requisitos da Corte e de uma população urbana em rápida expansão, foram inauguradas casas comerciais especializadas na venda de artigos de luxo europeus, como roupas e acessórios, móveis e artefatos de uso doméstico.

D. João também foi grande incentivador da cultura e das artes e financiou diversos espetáculos de ópera e de balé no Brasil. Teatros, bibliotecas, academias literárias e científicas, além da inauguração do Jardim Botânico, incrementaram o cotidiano dos moradores do Rio de Janeiro. Muitos artistas estrangeiros, como Jean-Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay, vieram para o Brasil nas chamadas missões artísticas e registraram os costumes e a vida cotidiana da colônia.

Texto 2: Negros e indígenas no fim da colonização

Entre a chegada da família real portuguesa à sua colônia americana e a independência do Brasil, negros e indígenas permaneceram marginalizados, condição que se estendeu por todo o século XIX.

Os negros escravizados continuaram a ser explorados nas atividades agropecuárias, na mineração, nas tarefas domésticas e em diversas funções nos municípios. Aqueles que conseguiam comprar sua liberdade chegavam até a acumular posses, mas viviam com grandes dificuldades e sofriam com o preconceito racial e o estigma da escravidão. Essa situação fez com que muitos participassem de revoltas, como a Conjuração Baiana, e, no caso dos cativos, promovessem fugas e formassem quilombos, os refúgios de escravos.

Já os indígenas continuaram vivendo sob uma política de tutela do Estado. O governo considerava os nativos seres incapazes e, portanto, que deviam ser tutelados e assimilados à civilização europeia. Essa visão decorria, entre outros aspectos, de uma política indigenista que tinha o principal objetivo de integrar completamente os nativos à sociedade colonial por meio da miscigenação, o que permitiu casamentos mistos, e a proibição das línguas indígenas, impondo o uso do português e os valores ocidentais, ensinados nas escolas indígenas.

Além disso, o Estado português legitimava ações de extermínio contra as populações indígenas que resistiam ao processo civilizacional, destruindo suas tradições e ocupando suas terras. Em maio de 1808, D. João, que havia recém-chegado ao Brasil, permitiu a guerra contra os Botocudos na região do Rio Doce, que corta Minas Gerais e Espírito Santo.

Questões:

a) A vinda da família real para o Brasil em 1808 foi um importante passo para a independência anos depois e transformou a cidade do Rio de Janeiro, lugar que a família escolheu para morar. Segundo o texto 1, quais foram as grandes inovações que a cidade recebeu?

b) Por que D João é considerado um grande incentivador das artes e da cultura?

c) Embora a corte trouxesse para o Brasil muitas novidades, a situação dos negros e indígenas mudou? Justifique sua resposta.

d) Como era a situação dos escravos nesse período?

e) Qual o objetivo da política criada em relação aos povos indígenas?

f) Os dois textos acima estão relacionados, um aponta o lado bom das mudanças no país e o outro aponta a permanência de problemas. Identifique qual texto trata dos aspectos positivos e qual trata dos negativos, retirando trechos do texto que comprovem essas situações.

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12

ESTA SEMAMA SERÁ DESTINADA PARA FAZER ATIVIDADES ATRASADAS (DO BLOG DA ESCOLA OU DO CLASSROOM).

 

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), no classroom e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 14/12

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 07/12

 

Objetivo da aula: compreender o imperialismo e as suas consequências para territórios como a África e a Ásia.

      O texto e imagem dessa atividade estão disponíveis também no Caderno do Aluno, volume 4, páginas 207 e 208.

 

Tema da aula: Imperialismo no século XIX

 

Texto: Consequências do Imperialismo e sua dinâmica global

Os europeus buscaram nos continentes africano e asiático basicamente três coisas para a indústria europeia: mão de obra barata; matéria prima e mercado consumidor, elementos ainda cobiçados por nações estrangeiras. Na África, as principais riquezas exploradas foram: ouro, diamante, carvão, ferro, estanho, zinco. A produção local foi praticamente destruída, inclusive de alimentos, com a introdução de produtos industrializados baratos, produzidos em série na Europa, o que provocou consequências como a fome. As produções manufaturadas locais foram proibidas, obrigando a importação de produtos europeus.

O Imperialismo é o resultado do desenvolvimento do capitalismo, que nasceu com as transformações causadas pela Revolução Industrial. Entre os anos de 1884 e 1914, a atuação do Imperialismo europeu na África e na Ásia foi extremamente forte submetendo povos à exploração segundo os interesses das potências industriais.

A presença dos colonizadores nesses continentes estendeu-se até 1960. No caso da África, o imperialismo europeu deixou marcas profundas, cujos impactos sociais e econômicos ainda hoje são sentidos. A demarcação de fronteiras artificiais geraram tensões diversas entre as nações deste continente como as disputas étnicas muitas das quais insufladas por nações europeias.

Foi o caso, de Ruanda, que já havia sido parte do Congo Belga e que, em1994, vivenciou o genocídio com a morte de cerca de 800 mil pessoas da etnia Tutsis. Outro caso a ser considerado aconteceu no Estado Livre do Congo, propriedade particular do rei Leopoldo II, da Bélgica entre os anos 1895 e 1908, quando 10 milhões de congoleses foram assassinados ou mutilados como punição por não atingirem a cota de produção exigida pelo rei belga.

 

Fonte:





Por quase duzentos anos (entre 1773 e 1947) o subcontinente indiano foi domínio colonial do Império Britânico incluindo os atuais territórios da Índia, Paquistão, Bangladesh e Myanmar. Na foto, britânicos em riquixós, meio de transporte da elite, puxados por indianos, em Agra, Índia, 1902.

 

Atividade:

a) Segundo o texto, o que buscavam os europeus no continente africano? E quais as principais riquezas exploradas nesse continente?

b) O que ocorreu com as produções locais do continente africano com a chegada das potências europeias imperialistas?

c) Até quando estiveram presentes os colonizadores em territórios como o da África e que consequências isso acarretou ao continente?

d) Observe a imagem, leia a legenda e registre as informações que você conseguiu extrair delas, a respeito da presença dos britânicos na Índia.

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 30/11

 

Objetivo da aula: reconhecer a importância dos documentos oficiais para compreender o destino das populações indígenas no Brasil imperial e as consequências dessa política.

      Os textos desta aula estão disponíveis também no Caderno do Aluno, volume 4, páginas 203, 204 e 205.

 

Tema da aula: Os indígenas no Império

 

As leis do Império limitaram os direitos dos povos indígenas às suas terras, apressando a tomada desses territórios. Assim, é possível entender por que a Constituição de 1824 (Brasil Império) e a de 1891 (Brasil República) ignoraram os direitos indígenas no território brasileiro. Assim sendo, leia as fontes abaixo e responda às questões.

 

Fonte 1 – Decreto N. 426 – de 24 de julho de 1845

Contém o Regulamento acerca das Missões de catequese, e civilização dos Índios. Hei por bem, Tendo ouvido o Meu Conselho de Estado, mandar que se observe o Regulamento seguinte:

Art. 1º Haverá em todas as Províncias um Diretor Geral de Índios, que será de nomeação do Imperador. Compete-lhe:

§ 1º Examinar o estado, em que se acham as aldeias atualmente estabelecidos; as ocupações habituais dos índios, que nelas se conservam; suas inclinações e propensões; seu desenvolvimento industrial; sua população, assim originária, como mística; e as causas, que tem influído em seus progressos, ou em sua decadência.

§ 2º Indagar os recursos que oferecem para a lavoura e comércio, os lugares em que estão colocadas as aldeias e informar ao Governo Imperial sobre a conveniência de sua conservação, remoção ou reunião de duas, ou mais, em uma só.

§ 7º Inquerir onde há Índios que vivam em hordas errantes; seus costumes, e línguas; e mandar Missionários, que solicitará do Presidente da Província, quando já não estejam à sua disposição, os quais lhes vão pregar a Religião de Jesus Cristo e as vantagens da vida social.

(Fonte: Senado. Decreto no. 426 de 24/07/1845.)

 

Fonte 2 – Lei n° 601, de 18 de setembro de 1850

Dispõe sobre as terras devolutas do Império.

Dispõe sobre as terras devolutas no Império, e acerca das que são possuídas por título de sesmaria sem preenchimento das condições legais, bem como por simples título de posse mansa e pacífica; e determina que, medidas e demarcadas as primeiras, sejam elas cedidas a título oneroso, assim para empresas particulares, como para o estabelecimento de colonias de nacionais e de estrangeiros, autorizado o Governo a promover a colonização estrangeira na forma que se declara.

D. Pedro II, por Graça de Deus e Unanime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil: Fazemos saber a todos os Nossos Súbditos, que a Assembleia Geral Decretou, e Nós queremos a Lei seguinte:

Art. 1º Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas por outro título que não seja o de compra.

Art. 3º São terras devolutas:

§ 1º As que não se acharem aplicadas a algum uso público nacional, provincial, ou municipal.

§ 2º As que não se acharem no domínio particular por qualquer título legitimo, nem forem havidas por sesmarias e outras concessões do Governo Geral ou Provincial, não incursas em comisso por falta do cumprimento das condições de medição, confirmação e cultura.

(Fonte: Senado. Lei Nº 601, de 18/07/1850.)

 

Texto: O que é genocídio?

O conceito de genocídio surgiu em 1944 e foi definido por Raphael Lemkin e, em 1948, ele foi legitimado, isto é, apadrinhado pelas Nações Unidas.

O estudioso Lemkin criou o conceito de genocídio para designar os crimes que têm por objetivo o extermínio de grupos nacionais, étnicos, raciais e/ou religiosos.

As Nações Unidas considerou o genocídio como todo ato “cometido com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou grupo religioso, tais como: assassinato de membros do grupo; causar sérios danos físicos ou mentais a membros do grupo; sujeição intencional do grupo a condições de existência que acarretarão a sua destruição física, total ou parcial; imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos dentro do grupo; transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo”.

Para alguns estudiosos e historiadores, a colonização das Américas deve ser tratada como genocídio, uma vez que a exploração sistemática, a remoção e a destruição de grupos étnicos foram realizadas pela violência direta de colonizadores além da transmissão de doenças que causou o declínio em massa de alguns grupos étnicos.

(Fonte: Caderno do aluno, volume 4, página 205)

 

 

Atividade:

a) A partir da leitura dos dois documentos (fontes 1 e 2), porque essas leis não beneficiavam os povos indígenas? Justifique sua resposta com trechos tirados dos documentos.

b) E hoje, como você acha que são vistos os direitos dos indígenas em relação à terra?

c) Segundo o texto, o que é genocídio?

d) Os indígenas brasileiros passaram a ser protegidos por lei a partir de 1973, pela Lei nº 6.001, que regula a situação jurídica dos mesmos e das comunidades indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressivamente e de maneira harmoniosa em todo o território nacional. Sendo assim, reflita e responda: por que a necessidade de uma lei como essa?

e) Apesar da existência de lei que proteja os povos indígenas, você acha que essa proteção acontece em todo o Brasil? E o que você acha que deveria ser feito para que os povos indígenas tenham suas terras e culturas preservadas?

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11

PREZADO ALUNO, 

APLICAÇÃO  DA AVALIAÇÃO  PROCESSUAL,  TERÁ  INICIO , EM 13/11 ATÉ  23/11/2020,SERÁ  ON LINE.
INFORMAMOS DA OBRIGATORIEDADE DA REALIZAÇÃO  DA REFERIDA AVALIAÇÃO, PARA EFEITO DE  MÉDIA  FINAL DO ANO LETIVO DE 2020.
💢A AVALIAÇÃO  CONSTITUE DE 26 QUESTÕES  DE PORTUGUÊS  E 26 DE MATEMÁTICA 
💢SIGA  AS INSTRUÇÕES  PASSO A PASSO PARA ACESSAR A AVALIAÇÃO:
💢ENTRAR NA SED-SECRETARIA ESCOLAR DIGITAL 
https://sed.educacao.sp.gov.br/
PREENCHA OS DADOS DE LOGIN E SENHA 
LOGIN: (NÚMERO  RA)
SENHA: DATA DE NASCIMENTO ( Se não mudou)
NO MENU, SELECIONE AS  OPÇOES:
💢  PEDAGÓGICO 
💢PLATAFORMA  CAED
CLIQUE EM CADERNO 
DE ATIVIDADES  DE PORTUGUÊS  E MATEMÁTICA 
CLIQUE EM INICIAR,LEIA COM ATENÇÃO AS QUESTÕES,  ESCOLHA A RESPOSTA CORRETA, CLIQUE EM PRÓXIMO 
CHEGANDO NA ÚLTIMA QUESTÃO,  CLIQUE EM FINALIZAR. APÓS FINALIZAR NÃO  PODERÁ  RETORNAR  A PROVA.
APÓS  O INÍCIO  DA AVALIAÇÃO   O ALUNO PODERÁ  FINALIZAR EM ATÉ  48 HORAS CORRIDAS.
O ALUNO QUE NÃO  DISPOR DE RECURSOS  TECNOLÓGICOS,  PODERÁ  FAZER  A AVALIAÇÃO  NA ESCOLA,  NO HORÁRIO  DAS 8:00 ÀS 20: 00 HORAS  , COM OS COORDENADORES BENILTON  OU EDUARDO  SEGUINDO O PROTOCOLO DE SEGURANÇA CONTRA O COVID 
FONE ESCOLA: 3425-3044
3425-2107

OU PODERÁ  REALIZAR A AVALIAÇÃO  PELO APLICATIVO  CAED:
ABRIR O PLAY STORE GOOGLE
PESQUISAR  APLICATIVO:
💢CADERNOS DE ATIVIDADES DE SÃO  PAULO( CAED-UFJF)
CLIQUE  EM ENTRAR
DIGITAR RA E SENHA
APARECERÁ  AS OPÇÕES  DE AVALIAÇÃO  PORTUGUÊS  E MATEMÁTICA 
LEIA COM ATENÇÃO , MARCANDO  UMA RESPOSTA
O TEMPO SERÁ  DE 48 HORAS  , PARA RESPONDER ÀS  QUESTÕES,  APÓS  TER  INICIADO O TESTE.
FINALIZAR
APÓS  FINALIZAR NÃO  PODERÁ  RETORNAR A PROVA.
CASO VOCÊ  TENHA QUALQUER DÚVIDA,  PEÇA  AJUDA AO SEU PROFESSOR 

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ALUNOS: NÃO DEIXE PARA ÚLTIMA  HORA , REALIZE O QUANTO ANTES A AVALIAÇÃO   ...
FAÇA  COM ATENÇÃO,  BOA PROVA

💢💢💢💢💢💢💢💢







 

 

-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas:

https://www.youtube.com/watch?v=j389erhv-QY

https://www.youtube.com/watch?v=oB6uaAx4Tek

ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 16/11

 

Objetivo da aula: conhecer a importância dos quilombos como forma de resistência à escravidão no Brasil.

 

Tema da aula: Movimentos de resistência: os quilombos

 

Texto 1: Movimentos de Resistência

No Brasil e nas demais colônias das Américas em que existiu a escravização, ela não foi aceita passivamente pelos escravizados e alforriados. A história da escravidão nas Américas foi assinalada por resistência ativa desses homens e mulheres que aqui se tornaram escravizados e que expressaram sua indignação de diferentes formas, seja pela dança, cantos, religião, seja por reações diretas, como ataques aos seus senhores, boicote à produção, fugas, luta em defesa das famílias que constituíram dentro das senzalas, além da formação de numerosos quilombos em quase todo Brasil.

(Caderno do aluno volume 4, página 201.)

 

 

Texto 2: Os Quilombos

Os escravizados africanos da América Portuguesa (século XV-XIX) sofriam maus tratos nas mãos de seus senhores e viviam em péssimas condições. Porém, suas vontades foram demonstradas das mais variadas formas, pois ser escravo naquele período era sobretudo resistir. Formas de resistências pacíficas ou agressivas revelavam que os escravizados povoaram o seu cotidiano de táticas que visavam a sua sobrevivência. As fugas poderiam ser individuais ou em massa e deram origem aos mocambos ou quilombos.

O termo “mocambo” significa “esconderijo”, já o termo “quilombo” é originário da língua banto, kilombo, e significa povoação ou fortaleza. Porém aqui no Brasil esse termo significou muito mais que o sentindo dado pela língua africana, significando um espaço de resistência, luta e liberdade para os africanos e afrodescendentes.

A formação dos quilombos no período se constitui para além do sentindo de refúgio improvisado dos ex-escravos. Os quilombos tornaram-se uma nova possibilidade de vivencia na ordem escravista, pois conciliavam dentro de um novo espaço político resistência e negociação, rejeição e convivência, sendo assim, perigoso aos olhos dos senhores. Os quilombos não eram lugares isolados da sociedade colonial, pois mantinham vínculos com os mais diversos setores tais como: relações comerciais; redes para obtenção de informações; laços afetivos e amorosos.

Em todo território brasileiro houve a presença de quilombos, e cada um tem a sua própria história. O mais famoso deles era o de Palmares. Este quilombo foi formado por escravizados de uma fazenda de açúcar em Pernambuco, que subiram a serra da Barriga, já no estado atual de Alagoas, por volta de 1597. Seu nome vem das palmeiras abundantes na região, que usavam para construir suas casas e extrair o palmito. Os primeiros habitantes eram provenientes das regiões onde hoje ficam Angola e Congo, porém ao longo dos anos formaram uma nação multiétnica que contava com indígenas e europeus. No auge Palmares chegou a abrigar 20 mil habitantes, fato que chamou a atenção das autoridades coloniais que submeteu a vários ataques, gerando a Guerra dos Palmares, que foi liderada por Zumbi dos Palmares contra as autoridades coloniais até 1694 quando foram derrotados.

Os quilombos são símbolos até hoje nas lutas por inclusão social dos negros no Brasil, pois mostra que os africanos foram vítimas de um sistema escravista mas não se acomodaram ao regime imposto, pelo contrário, lutaram por sua liberdade.

(Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia & STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia.)

 

Fonte 1: Artigo 68 da Constituição Federal de 1988.

Aos remanescentes das comunidades de quilombos que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes títulos respectivos. (Art. 68 / ADCT /CF 1988).

 

Fonte 2: Mapa das terras quilombolas.




 

92,5% das 214.000 famílias quilombolas que se estima existirem no Brasil permanecem na insegurança e vulneráveis às disputas e conflitos agrários enquanto aguardam a regularização de suas terras.

 

Atividade: segundo os textos e fontes acima, responda:

a) Segundo o texto 1, como eram as formas encontradas pelos escravizados para expressarem suas indignações?

b) O texto 2 explica o que eram os quilombos. Descreva algumas características do Quilombo de Palmares, o mais conhecido da nossa história.

c) O que o artigo 68 da Constituição diz à respeito dos atuais moradores de regiões onde foram antigos quilombos?

d) O que o mapa nos diz sobre a regularização das terras quilombolas?

e) As origens do Dia da Consciência Negra está relacionada aos esforços dos movimentos sociais para evidenciar as desigualdades históricas que afligem principalmente a população negra no Brasil. A data é comemorada em 20 de novembro para coincidir com o aniversário da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), líder do Quilombo dos Palmares, no período colonial brasileiro. Qual a sua opinião sobre a importância de uma data como essa?

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 03/11 ATÉ 06/11

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 09/11

 

Objetivo da aula: estudará a relação das medidas pós-abolição no Brasil, as políticas de branqueamento racial e sua relação com o imperialismo e a partilha da África e Ásia, e a maneira como essas concepções estão presentes na sociedade contemporânea, fazendo do combate ao racismo um desafio ainda maior.

 

Tema da aula: A teoria do Darwinismo Social

 

Texto 1: Darwinismo Social

 

Polêmicas à parte, Darwin difundiu a ideia de que as espécies se transformavam a partir de uma seleção natural, na qual adquiriam características mais adaptadas a um determinado ambiente e tornavam-se predominantes, perpetuando essas transformações através da reprodução em seus descendentes. Em contrapartida, os seres vivos que não apresentavam as mesmas capacidades adaptativas, acabavam entrando em extinção.

Com o passar do tempo, as noções trabalhadas por Darwin não se restringiram apenas ao campo das ciências biológicas. Diversos pensadores começaram a aplicar as teorias de Darwin para buscar compreender e analisar o desenvolvimento das civilizações e das demais práticas sociais.

Essa transposição dos estudos biológicos de Darwin para a análise sociológica dos seres humanos foi chamada de “darwinismo social”. A partir dessa interpretação, desenvolveu-se a ideia de que algumas sociedades e civilizações possuíam valores que as colocavam em condição de superioridade às demais.

Devemos ressaltar que o darwinismo social disseminou e fortaleceu enormes equívocos e preconceitos, uma vez que, Darwin ao falar da evolução das espécies, não trabalhou com os conceitos de superioridade ou inferioridade. Porém, os pensadores “darwinistas sociais” deram à cultura e à tecnologia europeia status de superioridade em relação a outros povos, como os da África e da Ásia, visto sob esse prisma como “inferiores”.

(Caderno do aluno, volume 4, página 198.)

 

Atividade 1: Leia o texto acima para responder:

a) O que defende a ideia de seleção natural, criada por Darwin para estudos da biologia?

b) A teoria de Darwin, quando passou a ser usada para explicar também os seres humanos passou a se chamar “darwinismo social”. Como as sociedades passaram a ser explicadas, desde então?

c) Por que essa teoria é vista como cheia de equívocos e preconceitos?

 

Texto 2:

As diversas teorias do darwinismo social serviram de coluna de sustentação para que as grandes potências capitalistas desse período justificassem a exploração de suas colônias na África e na Ásia. O colonialismo ou neocolonialismo estendeu-se de meados do século XIX até 1960 e foi considerado pelas potências industriais como uma “missão civilizadora”, que levaria o “progresso” para esses locais e suas populações com o objetivo de tirá-las do estado de “ignorância” e “atrasado” em que viviam.

(Caderno do aluno, volume 4, página 200)

 

 

Fonte 1:




 

Atividade 2: Leia o texto 2 e observe com atenção a charge acima para responder:

a) Existe relação entre o texto e a imagem? Justifique sua resposta.

b) Uma das justificativas das grandes potências econômicas da época era levar a civilização, o progresso e a modernidade aos povos africanos e asiáticos. Em relação a esse discurso, o que fica evidenciado na imagem?

 

 

 

 ATIVIDADES DA SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 03/11

 

Objetivo da aula: estudará a relação das medidas pós-abolição no Brasil, as políticas de branqueamento racial e sua relação com o imperialismo e a partilha da África e Ásia, e a maneira como essas concepções estão presentes na sociedade contemporânea, fazendo do combate ao racismo um desafio ainda maior.

As imagens dessa atividades estão disponíveis também no caderno do aluno, volume 4, páginas 195 a 197.

 

Tema da aula: Os discursos civilizatórios do século XIX

Somos diariamente cercados por imagens produzidas por nós e pelos outros de caráter informativo e muito fáceis de serem identificadas ou reconhecidas. Cada imagem possui uma representação a qual interpretamos a partir de nossas referências culturais ou de influência de nossas visões sobre determinados aspectos econômicos e fatos históricos.

Observe as imagens abaixo para realizar a atividade proposta.




(Carlota Joaquina de Bourbon com 10 anos de idade, em 1785, por Mariano Maella.)




(Índia Tupi, por Albert Eckhout, 1641)

 



(Elevação da Cruz em Porto Seguro (BA), de Pedro José Pinto Peres, 1879.)

 

a) Qual é a sua interpretação de cada uma das imagens acima? Observe-as e registre o que você observa em cada uma delas.

b) As imagens possuem o poder de influenciar escolhas, comportamentos e de formar opiniões. Em sua opinião, quais aspectos os autores de cada uma dessas obras queriam demonstrar com essas imagens?

 

Fonte 1: Texto jornalístico

O quadro “A redenção de Cam”, de Modesto Broco, foi analisado por Tatiana Lotierzo em sua pesquisa de mestrado.

O mito bíblico da maldição lançada por Noé sobre seu filho Cam (condenando toda a descendência deste último à escravidão; Gênesis, capítulo 9, versículos 18 a 27) foi utilizado como justificativa para a escravização dos africanos pelos europeus, empreendida pelo Império Português a partir do século XV.

Com a abolição da escravidão em 1888 e a proclamação da República no ano seguinte, a questão sobre “o que fazer” com a população “negra” livre passou a preocupar e ocupar as elites “brancas”. Diferentes teorias foram importadas e adaptadas.

Uma delas foi a do “branqueamento” ou “embranquecimento”. A ideia era a de que, por meio de sucessivos casamentos inter-raciais, o fenótipo “negro” seria progressivamente apagado e, ao longo de algumas poucas gerações, a população brasileira se tornaria inteiramente “branca” (desconsiderados os povos indígenas, que seriam eliminados, assimilados ou segregados nas periferias dos centros urbanos ou no distante interior).

Amparado na ideologia cientificista do fim do século XIX e início do século XX, incorporando elementos do evolucionismo darwinista e do darwinismo social, o “branqueamento” assumiu ares de “teoria científica”. (...) A ideologia do “branqueamento” também se expressou por meio da arte. E sua representação mais icônica ocorreu no quadro A redenção de Cam, produzido em 1895 pelo pintor espanhol, radicado no Brasil, Modesto Brocos y Gómez. (...)

(Fonte: Livro publicado pela Edusp analisa exemplo de racismo na pintura. Jornal da USP, 02/03/2018.)

 

Agora, observe o quadro citado no artigo acima e responda:




(“A redenção de Cam”, de Modesto Broco,1895.)

 

a) De acordo com a fonte o que era a teoria do “branqueamento” ou o “embranquecimento”?

b) Esse pensamento que se baseou a teoria do “branqueamento” é uma das explicações para a existência do racismo em nosso país. Escreva um pequeno texto expondo sua opinião quanto à criação das teorias racistas e quais medidas podem ajudar a combater o racismo hoje.

 

 

 

 ATIVIDADES DA SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10

 Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 26/10

 

Objetivo da aula: compreender a dinâmica social na substituição da mão de obra escravizada, pela mão de obra dos imigrantes europeus. Identificar o contexto social político e econômico desta nova lógica de trabalho.

 

Tema da aula: Imigração no Brasil do século XIX

 

Texto: Os imigrantes no Brasil

Na segunda metade do século XIX, países como Portugal e Espanha passavam por graves dificuldades econômicas. Nas áreas rurais italianas e alemãs, o desenvolvimento do capitalismo, as secas e as guerras de unificação expulsavam os camponeses de suas terras. Uma das saídas encontradas pelas autoridades para minimizar as tensões sociais foi promover a emigração da população empobrecida para a América.

Quase 4 milhões de pessoas imigraram para o Brasil com o sonho de conseguir um bom emprego, cultivar o próprio pedaço de terra e assegurar aos filhos um futuro promissor. De 1850 a 1920, a imigração foi essencialmente de origem europeia; entre 1920 e 1935, os asiáticos predominaram.

O incentivo à colonização europeia refletia a visão de alguns setores das elites brasileiras, influenciadas por teorias racistas que eram divulgadas na Europa. De acordo com essa visão, os brancos eram superiores e, por isso, a civilização europeia atingira um grande progresso. Consequentemente, com a vinda de imigrantes europeus para o Brasil, haveria um “branqueamento” do país, que poderia finalmente se desenvolver. Em geral, as primeiras tentativas de colonização fracassaram: as terras cedidas aos colonos eram pobres e distantes dos mercados consumidores. Com exceção de alguns núcleos de colonização no sul do país, a maior parte das terras foi abandonada pelos colonos.

(Livro didático Araribá, página 224.)

 

 

Atividade: Leia com atenção o texto acima para responder:

1) O que acontecia na Europa no século XIX que proporcionava a opção da população emigrar, ou seja, sair do continente europeu e vir para a América?

2) Quais os sonhos que traziam os imigrantes ao virem para o Brasil?

3) O texto fala de dois períodos de migração e os povos que vieram em sua maioria. Que períodos são esses e que povos?

4) Por que as elites brasileiras incentivavam a vinda de imigrantes europeus?

 

Leitura de imagens:



Atividade:

            As imagens acima são fotografias que retratam etapas do processo de migração. Que informações elas podem nos dar? Descreva cada uma delas.

 

Aula do Centro de Mídias:

https://www.youtube.com/watch?v=jdElUwm6MSk&list=PLSP3TdMpLABvYzKXunrV_upX23dXmOsKM&index=26&t=730s&ab_channel=8oanoEF-CMSP

 

ATIVIDADES DA SEMANA DE 13/10 ATÉ 16/10

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 19/10

 

Objetivo da aula: Compreender como aconteceu o fim da escravidão no Brasil, compreendendo que foi um processo lento, assim como as consequências das declarações das leis abolicionistas.

 

Tema da aula: As leis abolicionistas

 

Texto 1: Abolição lenta e gradual

A partir da década de 1860, o movimento pela abolição ganhou força no país, principalmente depois da Guerra do Paraguai, quando milhares de escravizados combateram nas fileiras do Exército brasileiro.

A grande influência dos fazendeiros na Câmara, no Senado e no governo decidiu os rumos da abolição no Brasil. Ela seria lenta, gradual e segura, ou seja, sem riscos para os privilégios dos grupos dominantes. Acompanhe, a seguir, os passos da legislação abolicionista no Brasil:

·         Lei Rio Branco (Lei do Ventre Livre – 1871): declarava livres os filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir dessa data. As crianças livres ficariam com suas mães até os 8 anos de idade. Depois disso, os senhores poderiam receber uma indenização do Estado ou exigir que os libertos trabalhassem para eles até completarem 21 anos.

 

·         Lei Saraiva-Cotegipe (Lei dos Sexagenários – 1885): libertava os escravos com mais de 60 anos e os obrigava, a título de indenização, a trabalhar para seus antigos donos por três anos. Mesmo os proprietários que inicialmente se colocaram contra a lei perceberam, depois de aprovada, as vantagens que ela lhes trazia. Isso porque a expectativa média de vida de um escravo não chegava aos 40 anos, e os poucos que atingiam os 60 anos eram praticamente improdutivos, tornando-se um “peso” para seus senhores.

 

Por volta de 1885, a campanha abolicionista tornou-se mais intensa. Associações e clubes voltaram-se contra a escravidão, fazendo propaganda e levantando fundos para a compra de cartas de alforria. Intelectuais, jornalistas, advogados, profissionais liberais e mesmo fazendeiros aderiam à causa abolicionista.

 

Texto 2: Antes e depois da abolição

 

Ao mesmo tempo que a campanha abolicionista se intensificava, as fugas de escravos tornavam-se mais frequentes. Ativistas, entre eles filhos da elite cafeeira, organizavam grupos para ajudar escravos a fugir das fazendas, conduzindo-os a lugares seguros, como a cidade de Santos. Nessa região, escravos fugidos formaram o quilombo do Jabaquara, que chegou a reunir cerca de 10 mil pessoas.

Muitos proprietários, sem condições de impedir as fugas, passaram a libertar os escravos em troca de sua permanência na lavoura por mais alguns anos. Diante dessa situação, em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, que substituía provisoriamente o pai, D. Pedro II, no governo, assinou a Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil.

A abolição não provocou o colapso da produção agrícola, como temiam muitos cafeicultores. Os ex-escravos não receberam nenhum tipo de indenização ou auxílio para recomeçar a vida longe do cativeiro. Assim, grande parte deles continuou trabalhando para seus ex-senhores, em uma situação de dependência semelhante à da escravidão, em especial no nordeste do país. No Vale do Paraíba fluminense e paulista, era comum encontrar libertos que estabeleceram regimes de parceria com seus antigos donos, tornando-se pequenos sitiantes ou ainda tocadores de gado.

Muitos ex-escravos foram trabalhar nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Para a monarquia, a abolição causou a perda de uma importante força de sustentação política. Setores agrários mais dependentes do trabalho escravo, em particular os cafeicultores do Vale do Paraíba, sentiram-se traídos pelo governo, que acabou com a escravidão sem um programa de indenização aos proprietários. Após o dia 13 de maio, a monarquia estava com os dias contados no Brasil.

(Textos extraídos do livro didático Projeto Araribá.)

 

Atividade: Leia com atenção os textos acima para responder:

1) Quais os nomes, as datas e as principais características das duas leis abolicionistas citadas no texto 1?

2) Que forma os escravos encontravam para saírem dessa condição de escravos? Justifique sua resposta com um trecho do texto.

3) Em 1888 foi assinada a Lei Áurea, que abolia a escravidão no Brasil. Segundo o texto, o que aconteceu com a maioria dos ex-escravos?

4) O que pensaram do fim da escravidão os homens do setor agrário, que utilizavam da mão de obra escrava para obterem lucros?

5) Durante muito tempo o Brasil adotou a escravidão como forma de trabalho. Desde 1888, quando foi decretado o fim da escravidão se passaram quantos anos? Você acha que ainda carregamos traços da escravidão nos dias de hoje? Por quê?

 

Aula do Centro de Mídias:

https://www.youtube.com/watch?v=3EndhEyo954&list=PLSP3TdMpLABvYzKXunrV_upX23dXmOsKM&index=22&ab_channel=8oanoEF-CMSP


 ATIVIDADES DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 05/10

 

Objetivo da aula: identificar as principais características período imperial do Brasil, suas condições políticas e econômicas do Brasil nesse período, assim como as questões que levaram a sua queda.

 

Tema da aula: O Período Regencial e o Segundo Reinado

 

  • Período Regencial (1831-1840)

Embora não tenha completado uma década, o Período Regencial registrou uma série de eventos decisivos e momentos de tensão política. Segundo a Constituição vigente de 1824, a maioridade para a ocupação do cargo de imperador era 21 anos de idade. Como D. Pedro II tinha apenas 5 anos e 4 meses de idade quando seu pai, Pedro I, voltou para Portugal, a Constituição de 1824 determinava que “Durante a sua menoridade, o Império será governado por uma Regência, a qual pertencerá ao parente mais chegado ao Imperador, segundo a ordem de sucessão, e que seja maior de vinte e cinco anos”. Assim, até D. Pedro II alcançar a maioridade para assumir o cargo, houve quatro regências.

O final desse período foi marcado pelo Golpe da Maioridade, quando o Senado declarou D. Pedro I, com apenas 15 anos, maior de idade, podendo assumir, portanto, o cargo de imperador do Brasil.

Durante essa fase, houve diversas revoltas que ameaçaram a unidade territorial do Império, e ao mesmo tempo, houve a estruturação das Forças Armadas para garantir a integridade do território nacional.

Durante a regência, dois partidos políticos centralizaram as discussões: o Partido Liberal, fundado em 1831, e o Partido Conservador, fundado em 1836. Ambos os partidos alternaram-se no poder durante a regência, ditando seus interesses.



 


(D. Pedro II pouco depois de completar 10 anos de idade. Taunay, 1837)

 

  • Segundo Reinado (1840-1889)

O Segundo Reinado foi o período de maior estabilidade política do Brasil durante o Império. D. Pedro II conseguiu manter o equilíbrio entre liberais e conservadores, além de aparelhar as instituições públicas com aliados políticos.

O Brasil começou a se modernizar, havendo a construção de estradas de ferro, a introdução dos telégrafos e de aparelhos telefônicos, o que, inclusive, deu certo protagonismo mundial ao Brasil. Foi também o momento em que o Brasil começou a se industrializar.

Foi um momento também de florescimento das artes, como literatura, teatro, arquitetura, artes visuais e, até mesmo, a fotografia. Começou-se a pensar na imagem que o país queria criar de si mesmo.

Contudo, não tardaram também de surgir momentos de crise e instabilidades profundas, que, ao final do século, provocaram o fim do Período Imperial, com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1989. Três questões marcaram a crise do Império, a saber:

1) A questão escravocrata: A campanha abolicionista, que se estendeu por um longo período até chegar realmente à abolição (em 1888), gerou descontentamento nas elites econômicas, que se sustentavam por meio do trabalho escravo.

2) A questão religiosa: os reis ibéricos (de Portugal e Espanha) detinham o poder exclusivo de organizar e administrar as atividades religiosas nos domínios de suas terras descobertas. Assim, o monarca possuía um forte poder sobre as instituições religiosas. Mas no Segundo Reinado, um acontecimento abalou as relações da Igreja com o Imperador: os bispos de Olinda e Belém acataram as ordens do Papa Pio IX, sem a aprovação régia, que proibiam o casamento de católicos e maçons e puniam os seguidores que frequentassem maçonarias ou as apoiassem. D. Pedro II, embora não tenha sido maçom, possuía laços com nomes importantes da maçonaria, além de possuir simpatia pela instituição.

3) A questão militar: os militares, após a Guerra do Paraguai (1864-1870), saíram fortalecidos e ocupando, cada vez mais, espaços no debate político. Já o Império, além de ter-se desgastado bastante durante o conflito, saiu extremamente endividado, sobretudo com a Inglaterra. Após o término da guerra em 1870, os familiares dos militares mortos ou mutilados deveriam receber assistência custeada pelo Império. Contudo, ainda em 1883, esse direito não havia sido pago. Isso ocasionou uma série de embates entre o Exército e a monarquia.

O desfecho dessa situação ocorreu com militares influentes aderindo à campanha republicana, representada por nomes civis de prestígio, como Benjamin Constant, Rui Barbosa, Quintino Bocaiuva, entre outros. Assim, em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca depôs a monarquia e proclamou a república no Brasil, colocando fim ao período imperial.

 

Atividade:

1) O que determinava a Constituição de 1824, quando D Pedro I voltou para Portugal e deixou no Brasil seu filho D Pedro II, com 5 anos de idade?

2) O fim do Período Regencial foi marcado por um golpe. O que significou esse evento?

3) O Segundo Reinado está ligado a uma certa modernização do Brasil. Segundo o texto, o que marcou essa modernidade?

4) O fim do período imperial do Brasil foi marcado por várias crises. Cite as três mais importantes descritas no texto e o que elas significavam, resumidamente.

5) Por fim, qual foi o desfecho para essa crise?

 

Aula do CMSP sobre o Segundo Reinado:

https://www.youtube.com/watch?v=wZq0AdxYzrQ&list=PLSP3TdMpLABvYzKXunrV_upX23dXmOsKM&index=21&ab_channel=8oanoEF-CMSP

 

ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 21/09 ATÉ 25/09   

 

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Não esqueça de se identificar com nome e serie!

Entrega: até 28/09

 

Objetivo da aula: identificar as principais características período imperial do Brasil, suas condições políticas e econômicas do Brasil nesse período, assim como as questões que levaram a sua queda.

 

Tema da aula: O Brasil Império

 

            Em primeiro lugar, devemos observar que o Brasil, diferentemente das outras colônias aqui da América, quando se proclamou independente adotou a forma de regime monárquico, principalmente devido a presença da corte portuguesa aqui, o que também levou a conservação da unidade do território, coisa que não aconteceu com o resto da América Latina, que se dividiu em vários países com regimes republicanos quando se libertaram da Espanha.

 

Primeiro Reinado (1822-1831)




 

Mesmo após a permanência de D. Pedro I e a instauração de uma monarquia independente nos trópicos, o início do período imperial foi bastante conturbado, acumulando diversas crises. O imperador, apesar de ter proclamado a independência do Brasil, ainda buscava assegurar os interesses de Portugal ao mesmo tempo em que precisava conter a fragmentação de seu território.

Havia, no Brasil, grupos mais conservadores e outros de inclinação mais liberal. Temas como o abolicionismo, mais liberdade para negociar produtos livremente, entre outros, despertavam reações calorosas nos debates.

No início de 1823, D. Pedro I deu início à formação de uma Assembleia Constituinte para a elaboração de uma Constituição para o país. A Assembleia chegou a ser dissolvida por D. Pedro I, em novembro de 1823, por não concordar com os termos que limitavam seus poderes. Esse episódio ficou conhecido como Noite da Agonia. A versão final da Constituição de 1824 foi outorgada no dia 24 de março e possuía um caráter centralizador, dando, inclusive, poderes “sagrados” ao imperador.

Nesse contexto, no Nordeste do país, mais especificamente na Província de Pernambuco, iniciou-se um movimento revoltoso exigindo mais autonomia em relação ao Império. A revolta acabou espalhando-se por outras províncias da região, como Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, formando a Confederação do Equador.

O movimento foi severamente reprimido pelo governo, e a Província de Pernambuco acabou, inclusive, perdendo parte do seu território para a Província da Bahia. Os líderes da rebelião foram enforcados ou fuzilados, como Frei Caneca (1779-1825), e outros foram aprisionados, como Cipriano Barata (1762-1838). Com isso, no Nordeste, onde a popularidade de D. Pedro I já não era das melhores, sua figura passou a ser questionada cada vez mais.

Logo em seguida, o Brasil envolveu-se em um conflito internacional, a Guerra da Cisplatina (1825-1828), na tentativa de evitar a anexação da Cisplatina, atual Uruguai, às Províncias Unidas do Rio da Prata, atual Argentina. Nessa guerra, o Império acumulou uma série de derrotas, além de contrair dívidas, minando ainda mais a popularidade do imperador. Como resolução do conflito, ambas as partes concordaram em abrir mão do território, reconhecendo, então, em 1828, a independência da República Oriental do Uruguai.

Durante as crises do Primeiro Reinado, o Partido Brasileiro (estabelecido informalmente após a vinda da família real portuguesa para o Brasil e composto por comerciantes, latifundiários e proprietários de escravos que lutavam pelos interesses do território americano) passou a ocupar um papel de oposição a D. Pedro I, ao passo que o Partido Português ofereceu apoio ao imperador.

Após inúmeros desgastes, os portugueses organizaram uma recepção ao Imperador no dia 13 de março de 1831, mas foram surpreendidos por pedras e garrafas arremessadas por brasileiros. Esse episódio ficou conhecido como Noite das Garrafadas.

Nessa época, Portugal vivia também uma profunda crise após a morte de D. João VI, pai de D. Pedro I, em razão da sucessão do trono português. Todo esse cenário resultou, em 7 de abril de 1831, na abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro. O imperador decidiu voltar para Portugal, deixando seu filho, de apenas 5 anos, como sucessor do Império do Brasil.

 

Atividade: Responda as questões segundo o texto:

1) Quais eram os temas que despertavam maiores discussões durante o Primeiro Reinado?

2) Por que a Assembleia Constituinte foi dissolvida? E qual a característica principal da Constituição de 1824?

3) Qual foi uma das consequências pela insatisfação das províncias ao governo do imperador D. Pedro I?

4) Nesse momento o Brasil também entrou em um conflito internacional. Que conflito foi esse e qual sua causa principal?

5) Que acontecimentos marcaram o fim do Primeiro Reinado?

 

Aula do CMSP para ajudá-los a compreender esse período da História do Brasil:

https://www.youtube.com/watch?v=YNR4pYDo4M0&list=PLSP3TdMpLABvYzKXunrV_upX23dXmOsKM&index=17&ab_channel=8oanoEF-CMSP

 

 

 

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e serie!
Entrega: até 21/09

Objetivo: As questões a seguir tem como objetivo aprofundar os conhecimentos e são referentes aos temas estudados ao longo deste ano. Elas abarcam, portanto, desde a Revolução Industrial, a Revolução Francesa, o processo de independência do Brasil e o período monárquico. Leiam com atenção e marquem as alternativas que julgarem corretas.

1. Leia o texto para responder:
“A máquina a vapor, tornando possível o uso da energia em todos os artifícios mecânicos, em quantidades maiores do que qualquer outra coisa conseguiria realizar no passado, foi a chave para tudo o que ocorreu em seguida, sob o nome de Revolução Industrial. A face do mundo mudou mais drasticamente (e mais rapidamente) do que em qualquer outra época desde a invenção da agricultura, cerca de 10 mil anos antes.”
(ASIMOV, I. Cronologia das Ciências e das Descobertas.)
a) O autor acentua o caráter prejudicial da máquina a vapor para a agricultura.
b) Segundo o texto, a máquina a vapor foi decisiva para o advento da Revolução Industrial, já que este foi o primeiro dispositivo tecnológico que realizou uma transformação profunda no âmbito da produção.
c) O autor aponta o caráter negativo da mudança drástica e rápida que a Revolução Industrial provocou no mundo contemporâneo.
d) Segundo o texto, a máquina a vapor era eficiente porque funcionava à base de eletricidade.

2. O novo processo de produção introduzido com a Revolução Industrial, no século XVIII, caracterizou-se pela:
a) implantação da indústria doméstica rural em substituição às oficinas.
b) realização da produção em grandes unidades fabris e intensa divisão do trabalho.
c) mecanização da produção agrícola e consequente fixação do homem à terra.
d) facilidade na compra de máquinas pelos artesãos que conseguiam financiamento para isso.

3. A industrialização das cidades altera a sua paisagem. Dentre os problemas que surgem disso, podemos mencionar:
a) fuga de mão de obra.
b) escassez de alimentos.
c) poluição.
d) concentração de renda.

4. Grande parte dos acontecimentos e das grandes decisões tomadas durante a Revolução Francesa foram realizados pelo povo, a massa formada principalmente de camponeses. Além do povo, outra classe que teve grande peso com o deflagrar da Revolução e sua condução foi:
a) a burguesia.
b) a nobreza.
c) o clero.
d) os vassalos.

5. Sobre o processo revolucionário francês, iniciado em 1789, é correto afirmar que:
a) Foi um movimento conservador liderado pela aristocracia francesa, temerosa da ascensão das massas, principalmente parisienses.
b) Foi o movimento revolucionário que levou à universalização dos conceitos de "liberdade, igualdade e fraternidade".
c) Foi um movimento de inspiração socialista.
d) Levou a um aumento do poder real, inspirando o surgimento de teóricos do absolutismo.

6. Em minha passagem de bonde por várias ruas da cidade, e de carro por outras, notei desde logo a profunda diferença que ela apresenta em relação ao tempo de minha residência aqui: o seu aspecto é sem dúvida bem outro. O que, porém, mais atraiu minha atenção foi o movimento e a animação, a vida da cidade, fato inteiramente novo para mim; quando daqui retirei-me, as ruas eram pouco frequentadas, salvo nos dias de festas; as famílias só saíam a visitas, e com o chefe da casa ao lado; não havia em geral hábitos de passeios, nem por diversão ao espírito, nem por necessidade higiênica.
As transformações urbanas ocorridas nas principais cidades brasileiras, sobretudo, no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX, foram reflexos:
a) da transferência da Corte para o Brasil em 1808.
b) Da vinda da missão cultural francesa ao Brasil no ano de 1816.
c) Da elevação do Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.
d) Da transferência da Capital de Salvador para o Rio de Janeiro.

7. Um dos fatos que fizeram o processo de independência do Brasil ser diferente das demais nações da América hispânica foi:
a) A vinda Família Real portuguesa para o Brasil.
b) As guerras napoleônicas na Europa.
c) As ideias iluministas surgidas na França.
d) A crise do sistema colonial.

8. Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento, escritor, político e militante do movimento negro:
“Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta delinquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso.”
(Retirado do Portal Afro)
A partir do trecho acima citado, é possível afirmar que:
a) apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre tiveram autonomia para praticar seus cultos religiosos.
b) ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os africanos escravizados foram paulatinamente perdendo seus traços culturais originais, adotando ao final integralmente a cultura europeia.
c) mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições culturais religiosas.
d) Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que os africanos eram degenerados por não aceitarem a cultura europeia como superior às suas.

9. Os escravos realizavam diversas formas de resistência à escravidão. Marque a alternativa que apresenta uma dessas formas de resistência.
a) Greves.
b) Manifestações em ruas.
c) Formação de quilombos.
d) Formação de sindicatos.

10. Sobre a Revolta dos Malês, ocorrida na Bahia, em 1835, é correto afirmar que:
a) Tratou-se de um levante, concebido pelos indígenas, os chamados malês, visando libertarem-se da opressão dos brancos.
b) Foi uma importante revolta organizada pelos africanos de religião muçulmana, os chamados malês, que visavam à libertação dos escravos.
c) Tratou-se de uma revolta da pequena burguesia local contra o governo regencial, visando à independência de Salvador, à semelhança de Canudos.
d) Foi um significativo levante concebido pelos crioulos, que ocupavam postos na guarda nacional, visando à independência do recôncavo baiano




 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 08/09  ATÉ  11/09

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e serie!
Entrega: até 14/09

Tema da aula: A Guerra do Paraguai

A Guerra do Paraguai, o maior conflito da história da América do Sul, aconteceu entre 1864 e 1870 e envolveu Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. Foi responsável pela morte de milhares de pessoas e pela destruição do Paraguai. Além disso, gerou efeitos extremamente negativos para a economia brasileira e marcou o início da decadência da monarquia no Brasil.

Primeiramente, devem ser destacadas as disputas territoriais que existiam na segunda metade do século XIX. Os paraguaios tinham demandas de fronteiras com Brasil e com a Argentina, o que tornava a relação do Paraguai com esses dois países conturbada.
A diplomacia entre as nações platinas agravou-se com os acontecimentos da década de 1860. Quando assumiu a presidência do Paraguai, Francisco Solano López procurou estreitar laços com as províncias argentinas de Corrientes e Entre Ríos. Essas duas províncias, chamadas de federalistas, eram rebeldes e lutavam contra o governo de Buenos Aires.
Naquele momento, em virtude da citada aliança com os federalistas, não havia um bom relacionamento entre Paraguai e Argentina. A relação do Paraguai com o Brasil, também conturbada em decorrência de disputas de fronteiras (os paraguaios reivindicavam terras que correspondiam ao Mato Grosso) e de disputas relacionadas à navegação no rio Paraguai, agravou-se de vez com a Guerra Civil Uruguaia. Nessa guerra, os blancos lutavam contra os colorados, partido que se rebelou para alcançar o poder no Uruguai.
Em 1863, o Brasil resolveu intervir militarmente contra os blancos (aliados do Paraguai). A intervenção brasileira aconteceu sob o argumento de supostamente defender os interesses dos cidadãos brasileiros que moravam no Uruguai, que estavam sendo prejudicados com o conflito. Solano López, por sua vez, foi convencido que a atuação brasileira tratava-se de um movimento imperialista que, futuramente, poderia voltar-se contra o Uruguai.
O resultado da intervenção brasileira foi a pior possível para o Paraguai. Os blancos foram destituídos do poder e Venancio Flores, líder do partido colorado, assumiu a presidência. Antes disso, em agosto de 1864, os paraguaios haviam dado um ultimato ao governo brasileiro para que desse fim à intervenção no Uruguai. O governo brasileiro, no entanto, ignorou essa ordem paraguaia.
Com isso, em represália à invasão do Uruguai, os paraguaios lançaram um ataque contra o Brasil em 1864, iniciando, assim, a guerra. Nesse momento, uma embarcação brasileira – Marquês de Olinda – foi aprisionada e tropas paraguaias invadiram o Mato Grosso. A entrada da Argentina na guerra aconteceu com a invasão de tropas paraguaias ao território argentino sem autorização do presidente Bartolomé Mitre.
Quando tudo isso aconteceu, Brasil, Argentina e Uruguai (colorados) reuniram-se em Buenos Aires e assinaram o Tratado da Tríplice Aliança. O objetivo dos três países era derrubar o presidente do Paraguai, Francisco Solano López.

  • Principais batalhas
Todos os países que se envolveram com a Guerra do Paraguai imaginavam que o conflito seria resolvido rapidamente. Diferentemente do que pensavam, a Guerra do Paraguai estendeu-se por anos e transformou-se em um conflito desgastante e oneroso para todos os envolvidos. O resultado de quase seis anos de conflito foram inúmeras batalhas, das quais se destacam:
. Batalha Naval de Riachuelo (1865);
. Batalha de Curupaiti (1866);
. Batalhas de Tuiuti (1866);
. Tomada de Humaitá (1868);
. Invasão de Assunção (1869);
. Batalha de Cerro Corá (1870).

  • Consequências
A Guerra do Paraguai estendeu-se por quase seis anos. O conflito foi encerrado em 1870, quando Francisco Solano López foi morto durante a Batalha de Cerro Corá. O resultado da guerra para o Paraguai foi desastroso. A infraestrutura e a economia do país foram completamente destruídas, uma vez que o conflito aconteceu, praticamente, somente em território paraguaio.
Além disso, a longa duração da guerra e o autoritarismo de Francisco Solano López fizeram com uma parte considerável da população paraguaia, inclusive crianças, fossem enviadas para a guerra. O saldo foi um número de mortos que gera polêmica até hoje, passados mais de 150 anos do conflito. O único consenso existente é que o conflito contribuiu para a morte de grande parte da população masculina do país.
No caso do Brasil, a guerra também foi desastrosa, uma vez que os gastos durante a luta foram altíssimos e contribuíram para arrastar a economia brasileira para uma forte crise. A Guerra do Paraguai também foi um marco para a monarquia brasileira, uma vez que deu início à sua decadência. O resultado, como a história nos conta, foi o fim da monarquia no Brasil em 1889.
Para argentinos e uruguaios, a guerra, apesar dos pesares, trouxe um saldo positivo. Os conflitos internos existentes em ambos os países tiveram fim, e as duas nações consolidaram-se. No caso argentino, a guerra foi particularmente boa para os comerciantes portenhos (de Buenos Aires), que prosperaram bastante em virtude da proximidade de Buenos Aires com a frente de batalha.

 (A Batalha do Avaí, de Pedro Américo)


(Batalha Naval do Riachuelo, de Victor Meirelles)

1) Quando ocorreu e quais países se envolveram na Guerra do Paraguai?
2) Copie um trecho do texto que mostre algum tipo de disputa entre esses países e que levou ao acontecimento da Guerra do Paraguai.
3) Essa guerra compreendeu diversas batalhas, tais como as registradas no texto. Observe os dois quadros pintados sobre duas dessas batalhas e descreva o que você observa em cada um deles.
4) Quantos anos durou a Guerra do Paraguai? Que acontecimento marcou o seu fim?
5) Porque as consequências dessa guerra foram desastrosas?
6) Qual foram os efeitos dessa guerra para a economia e a política do Brasil?

Aula do CMSP sobre a Guerra do Paraguai:




 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 30/08 ATÉ  04/09

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).
Não esqueça de se identificar com nome e serie!
Entrega: até 08/09

Tema da aula: Movimentos de contestação do poder – A revolta dos Malês

Objetivo da aula: compreender os movimentos de contestação do poder após a Independência do Brasil, assim como os grupos sociais envolvidos e as transformações e permanências desse período da nossa história, considerando as diversidades política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado.

Texto 1: As Rebeliões Regenciais

A Instabilidade política do período regencial fez com que eclodissem diversas rebeliões pelo território imperial do Brasil. Diversos foram os motivos que provocaram os rebeldes: as questões da política oligárquica (forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número de pessoas), críticas à quantidade de impostos, as questões de miséria de boa parte da população, a maior necessidade de participação por parte do povo à vida política, assim como a necessidade de abolição da escravidão.
(Elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.)

O texto acima nos dá indicativos dos pressupostos que favoreceram e fizeram eclodir as inúmeras rebeliões pelas províncias do Império, tais como:
  • Farroupilha, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina (1835 – 1845);
  • Sedição Militar e a Revolta dos Carrancas, ambas em Minas Gerais (1833);
  • Sabinada (1837 – 1838) e a Insurreição Malê (1835), no estado da Bahia;
  • Papa-méis ou Cabanada (1832 – 1834), em Pernambuco;
  • Balaiada (1838 – 1841), no Maranhão;
  • Cabanagem (1835- 1840), no Grão Pará.

Atividade 1:
1) Segundo o texto 1, quais foram os principais motivos que levaram a eclosão de revoltas em várias regiões do país?
2) Quais foram os estados que ocorreram revoltas nesse momento de início do Império e entre quais anos ocorreram essas revoltas?
3) Escolha uma das revoltas listadas acima e faça uma breve pesquisa sobre ela.

Texto 2: Revolta dos Malês e o contexto social



Essa revolta foi de grande repercussão na década de 1830, quando negros, mestiços e afrodescendentes formavam a maior parte da população em Salvador, enquanto aproximadamente somente 22% da população local era constituída por brancos.
Inúmeros negros escravizados desenvolviam atividades como lavradores, sapateiros, barbeiros, entre tantos ofícios nos centros urbanos, e esses possuíam maior “liberdade de movimento” quando realizavam suas atividades para seus respectivos senhores, o que em muito favoreceu a organização e o aperfeiçoamento da revolta.
(Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.)

As revoltas de escravos também foram uma das formas de resistência extremamente comuns e aconteceram em todo o país. Poderiam ser violentas e resultarem na morte de senhores de escravos e suas famílias, e muitas procuravam a subversão da ordem. Quanto mais escravos presentes em uma região, maiores as chances de que revoltas acontecessem, e a Bahia do começo do século XIX ficou marcada por isso.
A Revolta dos Malês eclodiu abruptamente na madrugada do dia 25 de janeiro, porque a trama havia sido denunciada e todo o planejamento ruiu-se quando isso aconteceu. A revolta tinha sido planejada pelos escravos urbanos, que se aproveitavam da maior liberdade de locomoção que possuíam em relação aos escravos que trabalhavam na lavoura.
A revolta teve um forte envolvimento com o islamismo, e isso ficou perceptível porque os africanos que se rebelaram estavam usando um abadá branco, traje típico dos muçulmanos. Além disso, muitos deles usavam amuletos com passagens do Corão escritas em árabe.
Os combates espalharam-se horas a fio pelas ruas de Salvador e resultaram na morte de 70 dos africanos envolvidos e em nove mortes nas forças que lutavam contra os rebeldes. A última batalha deu-se em um local de Salvador chamado Água de Meninos. Muitos dos africanos, encurralados, procuraram fugir pelo mar e acabaram afogados. A Revolta dos Malês, portanto, fracassou.
As punições contra os envolvidos foram severas e alcançaram até os libertos que não se envolveram com a dita revolta. Os punidos sofreram com a prisão, o açoite, a deportação e a execução. Ao todo, quatro dos envolvidos foram condenados à morte, sendo eles: Jorge da Cruz Barbosa (Ajahi), Pedro, Gonçalo e Joaquim. Esses quatro foram executados por fuzilamento.

Atividade 2: Leia com atenção os textos, reflita e responda:
1) Qual era o objetivo central da Revolta dos Malês?
2) Quais impactos a Revolta dos Malês pode ter causado na sociedade escravocrata da época?
3) A Revolta dos Malês não aconteceu conforme o planejado. Qual ou quais foram as consequências para os negros revoltosos?
4) Você já havia ouvido falar sobre essa revolta? Por que você acha que há pouco conhecimento sobre algumas das muitas revoltas do Brasil colonial?



ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 17/08 ATÉ  21/08



Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Entrega: até 24/08

Tema da aula: O Primeiro Reinado e a Constituição

Objetivo da aula: analisar a política após a Independência do Brasil, a partir da primeira Constituição, os grupos políticos e sociais envolvidos e as transformações e permanências desse período da nossa história.

Texto: Primeiro Reinado (1822-1831)

O período que abrange os anos de 1822 a 1831 ficou conhecido como o Primeiro Reinado. Foi um momento bastante conturbado da história brasileira, marcado por crises de natureza econômica, social e política. O imperador Dom Pedro I iniciou o processo de organização do Estado brasileiro, através da criação de órgãos burocráticos e administrativos, a criação de um exército permanente e a elaboração de leis constitucionais.
O Partido Brasileiro se dividiu entre duas facções: a conservadora e a liberal. Os conservadores desejavam a criação de um governo fortemente centralizado, com uma monarquia dotada de amplos poderes. Os liberais desejavam a criação de uma monarquia constitucional e a descentralização administrativa e autonomia das províncias.

  • A Constituição de 1824
Em maio de 1823, foi convocada uma Assembleia Constituinte, que restringiu os poderes do imperador, mas D. Pedro I reagiu, determinando a dissolução da Assembleia Constituinte. Em seguida, o imperador constituiu o Conselho de Estado, integrado por dez pessoas, que ficaram encarregados de elaborar uma nova Constituição. Desse modo, surgiu a Constituição outorgada de 1824.
Em seus aspectos mais importantes, o texto da Constituição assegurava: uma rígida centralização do poder; um governo monárquico e hereditário; o catolicismo como religião oficial; o poder do Estado sobre a Igreja; o voto censitário e eleições indiretas. Estabelecia também a divisão dos poderes, criando o Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

  • A Confederação do Equador
A Constituição de 1824 causou profundo descontentamento das camadas sociais gerando uma grande rebelião. A Confederação do Equador foi o resultado de uma revolta que eclodiu em Pernambuco, mas que rapidamente se espalhou por várias províncias do Norte e Nordeste. As províncias do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, juntaram-se a causa dos confederados. Entre seus líderes, estavam Cipriano Barata e Frei Caneca, veteranos da revolta pernambucana de 1817.
A Confederação do Equador foi assim denominada porque uniu algumas províncias que se situavam próximas à linha do equador. Teve como principal objetivo lutar pelo estabelecimento do federalismo e da República. Assim como aconteceu com outras rebeliões, as divergências internas do movimento facilitaram a repressão organizada pelo poder central. Dom Pedro 1º reuniu tropas e derrotou os rebeldes.
(Fonte: adaptado do site educacao.uol.)

Atividade: Segundo as informações presentes no texto acima, responda:
1)  O Primeiro Reinado (de 1822 até 1831), foi um momento de reorganização do Estado, elaborado por D. Pedro I. No que consistiu basicamente essa organização?
2) Quais os dois grupos em que se dividiu o Partido Brasileiro e o que desejava cada um deles?
3) Quais os aspectos mais importantes que a Constituição de 1824 assegurava?
4) A Confederação do Equador foi uma das consequências das transformações causadas no Primeiro Reinado. Explique sua causa e o objetivo dessa rebelião.
5) Em relação à Constituição de 1824, há conceitos específicos que precisam de um olhar mais aprofundado. Pesquise o significado de alguns desses conceitos, como: governo hereditário, voto censitário, poder executivo, poder legislativo, poder judiciário e poder moderador.

Esta aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a compreender melhor esse assunto: https://www.youtube.com/watch?v=YNR4pYDo4M0&list=PLSP3TdMpLABvYzKXunrV_upX23dXmOsKM&index=18&t=470s





ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 10/08 ATÉ  17/08
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Tema da aula: O Primeiro Reinado

Objetivo da aula: analisar a política após a Independência do Brasil, a partir da primeira Constituição, os grupos políticos e sociais envolvidos e a exclusão de outros grupos sociais. Esta aula possui textos, imagens e questões disponíveis no caderno do aluno 3.

Texto: A primeira Constituição Brasileira

A instauração da primeira Constituição Brasileira, outorgada em 1824, estabeleceu alguns pontos, tais como:
 • Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Poder Moderador;
• Eleições censitárias, com ênfase na renda anual de cada eleitor;
• As mulheres não possuíam direito ao voto;
• O catolicismo foi adotado como a religião oficial do Estado, sendo permitido o culto somente de maneira doméstica a outras crenças religiosas, isto é, pessoas que não eram católicas não podiam demonstrar sua fé publicamente.
A Constituição de 1988, datada de 5 de outubro de 1988, inaugurou uma nova realidade jurídico institucional no país, isto é, por meio de leis estabeleceu-se a ampliação das liberdades e dos direitos individuais. E, em especial em seu artigo 5º, a nossa Constituição diz que todos nós somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Destacamos, assim, algumas condições estabelecidas:
• É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
• É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
(Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo. Paulista)

Questões:
1) A partir da leitura do texto acima, registre as principais condições apresentadas que constam no documento da Constituição.
2) O que pode representar essas novas condições para a população de modo geral?
3) No artigo 5º da Constituição Federal de 1988, a lei afirma que somos todos iguais. Por que precisamos estabelecer leis que garantam direitos mínimos e naturais para todas as pessoas?
4) E na atual Constituição Federal Brasileira, quem pode participar das eleições?
5) O que significa a extensão do direito ao voto para um número maior de participantes?

Observe a imagem para responder a atividade abaixo:


Fotografia de Marc Ferrez. 1885. Escravizados em uma fazenda de café no Brasil.

Levando em consideração essa fotografia e o ano quem foi tirada, assim como a data do Constituição da atividade anterior, responda:
1) Você acredita que logo após a Independência do Brasil, as estruturas internas referentes à política, economia e vida social alteraram aspectos de todas as pessoas que viveram nesse período? Justifique sua resposta.

Esta aula do Centro de Mídias pode ajudá-lo a compreender o tema da aula e a desenvolver as atividades:


 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 03/08 ATÉ  07/08
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: Revisar os conteúdos do bimestre que tratam das independências na América, a partir da leitura e interpretação de um texto que fala especialmente da participação de escravos no processo de independência do Brasil.

Tema da aula: Independência do Brasil

Texto: Escravos soldados

            “Quando veio a emancipação do Brasil, Salvador continuava controlada pelos portugueses. Ao ser aclamado imperador no Rio de Janeiro, D. Pedro declarou seu apoio aos patriotas baianos. Enviou material bélico, tropas e o oficial francês Pedro Labatut, um militar de carreira com experiências nas guerras napoleônicas e hispano-americanas. [...]
            Labatut mandou recrutar ‘pardos e pretos forros’ para criar um batalhão de libertos. Também confiscou escravos pertencentes a portugueses ausentes (tidos como inimigos) para trabalharem nesse batalhão. O Conselho Interino de Governo, sediado em Cachoeira e formado por poderosos senhores de engenho, julgou a medida perigosa. [...]
                Estava aberto um novo campo para a resistência escrava, e confirmado o receio dos senhores de engenho. Muitos escravos dirigiam-se ao acampamento baiano. Um número significativo deles – foragidos ou recrutados para o batalhão de libertos – estava no Exército Pacificador no dia 2 de julho de 1823, quando se comemorou a vitória dos patriotas. [...]
            No dia 30 de julho veio a ordem da capital do império: o governo baiano deveria tratar de conseguir a liberdade dos escravos-soldados. Os senhores que não se dispuseram a fazê-lo gratuitamente poderiam receber uma compensação. Assim, mantinha-se o direito de propriedade e o princípio importante de que a liberdade era privilégio exclusivo do dono de escravo. [...]
            Não se sabe quantos donos libertaram seus escravos gratuitamente, nem quantos insistiram em ser recompensados. [...]
            A voz dos próprios escravos quase não aparece na vasta documentação sobre o recrutamento e a libertação pós-guerra. Mas eles certamente viam as lutas, e também a independência, como meios para conquistar a liberdade.”
(KRAAY, Hendrik. Artigo da Revista de História da Biblioteca Nacional (2009): Na Bahia, escravos se juntaram às tropas com a esperança de ganhar a liberdade.)

1) Quem o oficial Labatut mandou recrutar na Bahia para a formação seu exército?
2) O texto acima termina com a frase: “certamente viam as lutas, e também a independência, como meios para conquistar a liberdade”. Copie um trecho do texto que confirme esta ideia.
3) Qual a ordem que chega da capital em 30 de julho para o governo baiano?
4)  Na sua opinião, a participação de escravos na guerra pela independência do Brasil contribuiu para acabar com a escravidão no país? Justifique sua resposta.








                                    
 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 27/07 ATÉ  31/07
O objetivo dessa semana será recuperar os temas trabalhados, tirando as dúvidas e fazendo as atividades do bimestre que ainda não foram entregues.
Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).



 ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 20/07 ATÉ  24/07


Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp, no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP), no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: compreender algumas das formas de resistência encontradas pelos povos indígenas e africanos diante da colonização europeia na América Portuguesa.

Resistências indígenas e africanas nas Américas

Durante toda a história da América colonial, indígenas e africanos foram escravizados. Porém, veremos que esta não é apenas uma história de opressão, mas também de resistência, que poderia ser tanto física como cultural, frente à imposição da colonização europeia por toda a América.

·         Conquista da América, escravidão e resistência indígena:
Os povos nativos do continente americano foram a primeira opção dos colonizadores europeus para o trabalho escravo. Um elemento que permite entender o processo colonizador é a convivência dos europeus com alguns líderes indígenas. Para cooptar um maior número de trabalhadores escravizados, os colonizadores prometiam recompensas para as autoridades nativas em troca da mobilização da mão de obra. Exemplo disso foi a extração do pau-brasil de nossa costa, através do escambo (os nativos faziam o trabalho de extração dessa madeira e em troca recebiam como pagamento objetos europeus).
Porém, nunca deixaram de existir grupos indígenas que se revoltavam contra a presença do homem branco, não apenas resistindo à escravização, mas também atacando engenhos e aldeamentos. A escravidão indígena foi proibida no Brasil somente em 1750, mas isso não significa que esse regime acabou, apenas tornou-se menor e ficou mais restrito a regiões remotas. De lá para cá, os indígenas continuaram defendendo seu território, atacando vilarejos e negociando tréguas com os homens brancos.
A resistência também era cultural, quando as tradições e a língua eram passadas de geração para geração apesar da imposição da fé católica e proibição de outros idiomas que não aqueles vindos da Europa.

·         Colonização e escravidão negra
Encontrando entraves na escravidão indígena (diminuição daquela população, fugas constantes, resistência mais organizada e intervenção da igreja), os colonizadores europeus acabaram optando por utilizar como mão de obra povos de origem africana.
Porém, assim como os indígenas, desde o primeiro impulso colonizador, diferentes africanos não se deixaram submeter tão facilmente à escravidão. Eles vinham de diversas regiões do continente, e era comum que não falassem a mesma língua e até que entrassem em conflito entre si. Eles não se viam como uma unidade de povos africanos, mas sim como malês, iorubás, moçambicanos e outros povos trazidos da África. Foi o europeu que os denominou todos de “negros”, considerando-os como um grupo só.
Desde sua captura em terras africanas até a vinda nos navios negreiros, aquelas pessoas resistiram ao seu sequestro, fosse lutando ou até mesmo cometendo suicídio. Ao desembarcarem na América, logo eram afastados de suas famílias e submetidos ao trabalho compulsório em lavouras, cidades ou na extração de minérios. Eram proibidos de portar armas, mas sempre era possível furtar lâminas e ferramentas para planejar fugas ou vinganças.
No silêncio da senzala, contar as velhas histórias, usar os velhos nomes e conversar na sua língua materna eram formas de resistir à colonização. Grande símbolo da resistência africana no Brasil é a capoeira Angola, que durante a maior parte de nossa história foi proibida, tanto por fazer parte da cultura negra como por ser utilizada como resistência contra os brancos.
Entretanto, foram os quilombos os principais meios de resistência dos africanos neste continente. Eram redutos formados por escravos fugidos do cativeiro, onde podiam recriar suas tradições e viver fora da dominação colonial. Zumbi dos Palmares (grande quilombo de Pernambuco) é o líder quilombola mais conhecido na história do nosso território.
Zumbi acabou preso e condenado ao suplício (morte exemplar) para desestimular os negros a se rebelarem. Apesar disso, sua figura continuou sendo utilizada como símbolo de resistência de movimentos negros até hoje. A data da sua morte, celebrada no dia 20 de novembro, foi escolhida pelo Movimento Unificado como o dia da consciência negra.
O Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão negra, em 13 de maio de 1888.

Atividade: Segundo o texto, responda:
1) O texto fala sobre formas de resistência indígena tanto físicas quanto culturais, quais são elas?
2) Por que a escravidão indígena foi sendo substituída pela africana?
3) Quais as formas de resistência africana citadas no texto?
4) Por que os quilombos forma uma importante forma de resistência?
5) Zumbi é o líder quilombola mais conhecido e a data de sua morte é hoje destinada ao ‘Dia da Consciência Negra’. Sabendo um pouco mais sobre a história da escravidão no Brasil, qual sua opinião sobre a importância desse dia?
Aula do Centro de Mídias:

ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 13/07 ATÉ 17/07
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Objetivo da aula: compreender como ocorreu a independência do Brasil, suas causas, conflitos e consequências.

Tema da aula: A Independência do Brasil

independência do Brasil aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro. Com a independência do Brasil declarada, o país transformou-se em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I.
A independência do Brasil está diretamente relacionada com a chegada da família real no Brasil em 1808, o que ocasionou uma série de mudanças que contribuíram para o desenvolvimento comercial, econômico e possibilitou a independência do Brasil. Com a chegada da família real, o Brasil experimentou, em seus grandes centros, um grande desenvolvimento resultado de uma série de medidas implementadas por D. João VI, rei de Portugal. Instalado no Rio de Janeiro, o rei português autorizou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, permitiu o comércio entre os brasileiros e os ingleses como medidas de destaque no âmbito econômico.
Outras medidas de destaque são destacadas pelo jornalista Chico Castro:
“Tomou providências, um ano após a sua chegada, para que houvesse interesse pela educação e literatura brasileiras no ensino público, abrindo vagas para professores. Instalou na Bahia uma loteria para arrecadar fundos em favor da conclusão das obras do teatro da cidade; mandou estabelecer em Pernambuco a cadeira de Cálculo Integral, Mecânica e Hidromecânica e um curso de Matemática para os estudantes de Artilharia e Engenharia da capitania; isentou do pagamento de direitos de entrada em alfândegas brasileiras de matérias-primas a serem manufaturadas em qualquer província e criou, pela primeira vez no país, um curso regular de língua inglesa na Academia Militar do Rio de Janeiro.”
Essas e outras medidas que foram tomadas pelo rei português demonstravam uma clara intenção de modernizar o país como parte de uma proposta que fizesse o Brasil deixar de ser apenas uma colônia portuguesa, tornando-se de fato parte integrante do Reino de Portugal. Isso, na prática, significou que o Brasil deixava de ser uma colônia e transformava-se em parte integrante do Reino português, que agora passava a ser chamado de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
A presença da família real no Brasil havia proporcionado grandes avanços, mas, ainda assim, demonstrações de insatisfação aconteceram por meio da Revolução Pernambucana de 1817. A mudança da família real para o Brasil havia resultado em grande aumento de impostos e interferido diretamente na administração da capitania.
Portugal vivia uma forte crise, tanto política quanto econômica, em consequência da invasão francesa. Além disso, havia uma forte insatisfação em Portugal por conta das transformações que estavam acontecendo no Brasil, sobretudo com a liberdade econômica que o Brasil havia conquistado com as medidas de D. João VI.
Revolução Liberal do Porto eclodiu em 1820 e foi organizada pela burguesia portuguesa inspirada em ideais liberais. Um dos grandes objetivos dos portugueses era o retorno do rei para Portugal. Na visão da burguesia portuguesa, Portugal deveria ser a sede do Império português.
Outra reivindicação importante dos portugueses foi a exigência de restabelecimento do monopólio comercial sobre o Brasil. Essa exigência causou grande insatisfação no Brasil, uma vez que demonstrava a intenção dos portugueses em permanecer os laços coloniais em relação ao Brasil. O rei português, pressionado pelos acontecimentos em seu país, resolveu retornar para Portugal em 26 de abril de 1821.
Na viagem de D. João VI, cerca de quatro mil pessoas retornaram para Portugal. O rei português, além disso, levou para Portugal uma grande quantidade de ouro e diamantes que estavam nos cofres do Banco do Brasil. Com o retorno de D. João VI, Pedro de Alcântara foi transformado em regente do Brasil.

Atividade: Leia o texto para responder às seguintes questões:
1) Por que a independência do Brasil está intimamente ligada com a vinda da Corte portuguesa em 1808?
2) O jornalista Chico Castro cita no texto outras medidas importantes criadas com a vinda da família real. Cite algumas delas.
3) O que significou o país passar a ser chamado de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves?
4) O texto cita duas Revoluções que ocorreram no período, quais são elas?
5) Quais as críticas que cada uma dessas Revoluções fazia em relação a presença da família Real no Brasil?

Aula do Centro de Mídias:

ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 06/07 ATÉ 10/07

Observação importante: As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feito através do WhatsApp, no particular (professora Erika), ou ainda pelo centro de mídias (CMSP), no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Objetivo da aula: refletir acerca do protagonismo dos diferentes grupos sociais e étnicos, identificando suas atuações e influências nas lutas pela independência no Brasil e na América Latina.

Tema da aula: Os processos de independência nas Américas

Texto 1: Independência da América Espanhola
O processo de independência da América Espanhola ocorreu em um conjunto de situações experimentadas ao longo do século XVIII. Nesse período, observamos a ascensão de um novo conjunto de valores que questionava diretamente o autoritarismo das monarquias. O iluminismo defendia a liberdade dos povos e a queda dos regimes políticos que promovessem o privilégio de determinadas classes sociais.
Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol. Por estarem politicamente excluídos, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol, ali representado pelos chapetones.
Ao mesmo tempo em que houve toda essa efervescência ideológica em torno do iluminismo e do fim da colonização, a pesada rotina de trabalho dos índios, escravos e mestiços também contribuiu para o processo de independência. As péssimas condições de trabalho e a situação de miséria já tinham, antes do processo definitivo de independência, mobilizado setores populares das colônias hispânicas.

Fonte 1: Carta da Jamaica
Os americanos no sistema espanhol, que está em vigor, eu quero com mais força do que nunca, eles não ocupam outro lugar sociedade do que a dos próprios empregados para o trabalho, e quando mais do que simples consumidores; e ainda assim coagidos a restrições ofensivas; tais são as proibições de cultivo dos frutos da Europa, o estanco das produções que o Rei monopoliza; o impedimento das fábricas que a Península não possui; os privilégios exclusivos do comércio, até dos objetos de primeira necessidade, os entraves entre as províncias e províncias americanas, para que não tratem, ajustem nem negociem; enfim, você quer saber qual era o nosso destino? Os campos para cultivar o anil (...), o café, a cana, o cacau e o algodão; nos prados solitários para criar gado; nos desertos para caçar animais ferozes; as entranhas da terra para escavar o ouro que não pode saciar essa nação abrangente (...).
Kingston, 6 de setembro de 1815
 Simón Bolívar

Fonte 2: Carta para o General Juan José Flores
A S. Ex.ª General Juan José Flores Meu caro General: V. Ex.ª sabe que governei durante vinte anos e deles [do povo] obtive poucos resultados.
1º) A América é ingovernável para nós.
2º) Aquele que serve a uma revolução ara no mar.
3.º) A única coisa que se pode fazer na América é emigrar.
4.º) Este país cairá infalivelmente nas mãos da multidão desenfreada, para depois passar a tiranos quase imperceptíveis, de todas as cores e raças.
5.º) Devorados por todos os crimes e extintos pela ferocidade, os europeus não se dignarão a nos conquistar.
6.º) Se fosse possível para uma parte do mundo retornar ao caos primitivo, este seria o último período da América.
Barranquilla, 9 de novembro de 1830
Simón Bolívar

Atividade: Leia com atenção o texto e as duas fontes, para responde às seguintes questões:
1) Segundo o texto 1, o que defendia o Iluminismo?
2) O texto 1 fala da atuação dos dois principais grupos sociais e étnicos nas lutas de independência da América Espanhola: os chapetones e os criollos. Explique quem eram eles, segundo o texto.
3) Quem é o autor das duas fontes e em que datas elas foram escritas?
4) Na fonte 1, o autor descreve motivos do descontentamento contra a coroa espanhola na América. Aponte alguns desses motivos.
5) O autor das fontes se apresenta como um porta voz dos colonos hispânicos. Explique esta afirmação. A que grupo social ele pertencia?
6) Realizando a leitura das fontes podemos perceber que no período entre as cartas houve uma mudança de posicionamento nas ideias de Simón Bolívar. Qual seria esta mudança? Em qual trecho é possível reconhecer isso? Explique.

Aula do Centro de Mídias:
ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 29/06 ATÉ 03/07


ATIVIDADES

Leitura e análise de documentos e pesquisa.
Aula do CMSP:

As atividades devem ser feitas no caderno e enviadas por fotos. A entrega deve ser feita através do WhatsApp no particular (professora Erika), ou pelo centro de mídias (CMSP) no classroom, e também podem me entregar pelo e-mail (erikacastelani@hotmail.com).

Tema da aula: Os processos de independência nas Américas

Habilidades: Caracterizar a organização política e social do Brasil desde a chegada da Corte portuguesa em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para a história política brasileira.

Fonte 1: CARTA RÉGIA DE 28 DE JANEIRO DE 1808
“Abre os portos do Brazil ao comércio direto estrangeiro com exceção dos gêneros estancados.” “[...] Que sejam admissíveis nas Alfandegas do Brazil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportados, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha Real coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada vinte e quatro por cento [...]”.
(Fonte: Portal da Câmara dos Deputados. Carta Régia de 28 de janeiro de 1808)


Fonte 2: CARTA DE LEI DE 16 DE DEZEMBRO DE 1815
“Eleva o Estado do Brasil a graduação e categoria de Reino”.
“I. Que desde a publicação desta Carta de Lei o Estado do Brazil seja elevado a dignidade, preeminência e denominação de Reino do Brazil. II. Que os meus Reinos de Portugal, Algarves e Brazil formem d’ora em diante um só e único Reino debaixo do título - Reino Unido de Portugal e do Brazil e Algarves. III. Que aos títulos inerentes a Coroa de Portugal, e de que até agora hei feito uso, se substitua em todos os diplomas, cartas de leis, alvarás, provisões e atos públicos o novo título de - Príncipe Regente do Reino Unido de Portugal e do Brazil e Algarves, d’aquém e d’além mar, em África de guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia Pérsia, e da Índia etc.”
(Fonte: Portal da Câmara dos Deputados. Carta de Lei de 16 de dezembro de 1815.)

Atividade 1:
As duas fontes acima são documentos datados da chegada da Corte portuguesa ao Brasil, observem que Brasil está escrito com z, uso que se fazia em documentos estrangeiros na época. A partir da leitura dessas duas fontes do início do século XIX, responda:
1) Quais são as datas em que foram escritos os documentos 1 e 2?
2) Com suas palavras, registre quais as principais mudanças que aconteceram em relação a economia (tema da fonte 1) e política (tema da fonte 2) do Brasil, após a publicação dessas duas cartas?

Atividade 2:
            A vinda da Corte portuguesa para o Brasil em 1808 trouxe também uma série de inovações para o Brasil, principalmente para o Rio de Janeiro, onde se instalou a família real, dentre elas podemos destacar:
  • A fundação da Biblioteca Real;
  • Abertura da Imprensa Régia;
  • Inauguração do Teatro São João;
  • Criação da Imperial Academia e Escola de Belas Artes;
  • Criação da Escola de Cirurgia e da Academia da Marinha;
  • Abertura dos portos;
  • Abertura da Academia Militar;

Escolha duas dessas criações e escreva por que você acha que foram importantes para a época, ou seja, quais as principais consequências dessa inovação para a sociedade brasileira. (Se quiser, você também pode fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre o tema escolhido!)




ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 22/06 ATÉ 26/06
ATIVIDADES

Leitura e análise de texto e pesquisa.
Tema da aula: a vinda da Corte portuguesa para o Brasil

            A vinda da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, levou a uma série de transformações políticas e sociais, onde seus efeitos desdobram até hoje.

Observe as imagens, que são pinturas feitas pelo artista Jean Baptiste Debret, para responder às questões:

Estudo para o desembarque de D. Leopoldina no Brasil. Jean Baptiste Debret.

1) O que a imagem acima representa? E como estão representadas as pessoas nesse quadro?

Observe as seguintes pinturas:

Soldados índios da província de Curitiba escoltando selvagens. Jean Baptiste Debret.


sapataria debret
Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. Jean Baptiste Debret.

2) Para responder às próximas questões, compare as condições de vida entre os grupos sociais, representados nas obras de Debret, durante o período colonial no Brasil e registre as suas observações em relação à:

 Corte:_________________________________________________________

 Indígenas:_____________________________________________________

Negros:_______________________________________________________


3) Pesquise reportagens sobre as condições de vida da população indígena e negra brasileira na atualidade, e reflita: O contexto histórico do Brasil colonial influenciou o contexto em que esses grupos vivem hoje em dia? Justifique sua resposta e faça os seus registros em seu caderno.

Esta atividade está de acordo com o caderno do aluno (você pode ver essas imagens por lá também!!) e com a aula do Centro de Mídias:

ATIVIDADES

Leitura e análise de texto e produção de quadrinhos.

História do Brasil

A vinda da família real

A partir de agora estudaremos um pouco da História do Brasil monárquico. Para começar vamos entender quando a família real portuguesa desembarca no Brasil e as consequências disso para a Independência do Brasil e formação do período que o Brasil foi uma monarquia, que vai de 1822 até 1889.
Na linha do tempo abaixo é possível localizar a Período Imperial (em azul), o qual vamos trabalhar agora:


Texto1:
Há 200 anos, em 22 de janeiro de 1808, D. João VI e a família real desembarcaram em Salvador (BA). A viagem foi motivada pela invasão francesa a Portugal, ocorrida em 29 de novembro de 1807. Napoleão Bonaparte havia declarado, em 1806, o Bloqueio Continental, proibindo que qualquer país europeu mantivesse contato comercial com a Inglaterra. Com essa medida, Portugal corria o risco de perder seu maior aliado e de ficar sob o domínio francês.
A solução encontrada para escapar da ameaça de Napoleão foi transferir temporariamente a sede do reino para o Brasil, principal colônia do império português. Subitamente, toda a estrutura administrativa, funcionários, documentos, bem como a família real e a corte, tiveram de ser embarcados na esquadra portuguesa, escoltada até o Brasil por navios de guerra da Inglaterra.
(Fonte: Agência Senado. Disponível no Caderno do Aluno 2, página 44.)

Atividade 1:
1)  Observe a linha do tempo e escreva em seu caderno os quatro períodos que compõem a nossa história.
2) Segundo o texto, o que motivou a vinda de D. João VI e a família real para o Brasil em 1808?

Atividade 2:
Leia o quadrinho abaixo que trata da vinda da família real para o Brasil, imagine como foi essa viagem e a chegada aqui e faça também um quadrinho ou desenho que mostre esse acontecimento! Lembre-se que o Brasil era uma colônia, entre suas principais atividades estava a agricultura da cana de açúcar no Nordeste, e que ainda utilizava o trabalho escravo.




ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 08/06 ATÉ 12/06


ATIVIDADES

Vídeo-aula do Centro de Mídias. Leitura e análise de texto e análise de documento.

Tema da aula: Independência das colônias hispano-americanas

Texto 1: Libertadores da América

Você costuma assistir a campeonatos de futebol? Para os fãs do esporte, o nome “Libertadores da América” remete ao Campeonato anual que reúne times selecionados entre países da América Latina para a disputa do título. Mas você sabe quem foram os “Libertadores da América”?
As ideias iluministas influenciaram importantes movimentos políticos que ocorreram não apenas no continente europeu, mas também no continente americano, tais como a Independência das Treze Colônias Inglesas na América, mostrando que os fatos históricos se relacionam no tempo e no espaço de forma integrada.
Na América Espanhola os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, impulsionaram os questionamentos dos Criollos, descendentes de espanhóis nascidos no continente americano que, apesar de constituírem um grupo economicamente privilegiado, não detinham o poder político, bem como não ocupavam os cargos mais importantes do governo, preenchidos pelos Chapetones (elite econômica formada por nascidos no continente europeu).
Com a invasão da Espanha pelas tropas de Napoleão, os conflitos internos entre Criollos e Chapetones se intensificam e a discussão sobre igualdade assume um papel preponderante, abrindo espaços para que os conhecidos como libertadores da América liderassem uma série de lutas pela liberdade. Neste momento, daremos destaque a dois deles: Simon Bolívar, cujo anseio era garantir o pan-americanismo, e San Martín, que, por sua vez, acreditava que, após a garantia do processo de independência, apenas o sistema monárquico seria capaz de organizar os territórios libertados.
(Fonte: Material de Apoio ao Currículo Paulista.)

Texto 2: Trecho sobre os 200 anos da Carta da Jamaica de Simon Bolívar

“A Carta da Jamaica demonstra a grande visão integradora sobre os direitos dos povos americanos e da vigência do pensamento da pátria grande e a necessidade histórica de abordar a defesa da soberania política, econômica e cultural das nações deste continente a partir da união, integração, complementaridade, solidariedade e irmandade que hoje, com a integração do MERCOSUL continua dando avanços e se consolidando.”

Atividade:
1) Estabeleça uma relação entre o nome do campeonato de futebol “Taça Libertadores da América” e o processo histórico de Independência das Colônias Hispano-Americanas.
2) A partir do segundo texto, descreva qual era o projeto de Simón Bolívar para a América espanhola.
3) A partir da sua reflexão na questão anterior, como podemos relacionar os significados de nação e de fraternidade com o pan-americanismo?


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 26/05 ATÉ 29/05


ATIVIDADES

Retomada de atividades anteriores.


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 18/05 ATÉ 22/05



Revolução Francesa e Conjuração Baiana

Do outro lado do oceano, a Revolução Francesa. Deste, a Conjuração Baiana. A distância é grande, mas os dois fatos tiveram muito em comum!

No dia 12 de agosto de 1798, panfletos com ameaças à Coroa Portuguesa estão afixados em muros de Salvador e convocam a população a uma revolução, à instauração da República Baiana, na qual "todos serão iguais, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade". Os revoltosos se reúnem para arquitetar uma luta armada, mas o governo português interrompe o encontro. Os participantes fogem, mas nos dias seguintes 41 deles são presos. As investigações policiais levam um ano e têm como resultado o enforcamento e o esquartejamento em praça pública de quatro líderes.
O fato, conhecido como Conjuração Baiana, Revolta dos Búzios, Revolução dos Alfaiates e Inconfidência Baiana - não pode ser estudado apenas como mais uma revolta do período colonial, é essencial levar em conta seu contexto. A Revolução Francesa, por exemplo, teve grande influência no conflito baiano.

Atividade 1: Faça uma pesquisa sobre a Conjuração Baiana e os principais objetivos dessa revolta.

Atividade 2: Leia os trechos dos documentos elaborados durante a Revolução Francesa e a Conjuração Baiana abaixo comparando-os e registre no caderno as semelhanças que você encontrou entre os dois documentos.







ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 11/05 ATÉ 15/05

ATIVIDADES

Vídeo-aula do Centro de Mídias. Leitura e análise de texto.

Tema da aula: A Revolução Francesa

As Mulheres na Revolução

            Nos primeiros anos da revolução, a participação feminina foi aceita e até mesmo incentivada. Elas participaram ativamente na vida política do país. Muitas fundaram clubes políticos, encabeçaram protestos e ações armadas e até mesmo discursaram no parlamento.
            Em 1789, Marie Gouze, conhecida pelo pseudônimo de Olympe de Gouges, escreveu a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, um manifesto reivindicando a igualdade de direitos entre homens e mulheres. O documento baseava-se no argumento de que, se as mulheres poderiam ser condenadas pela lei, também deveriam ter seus direitos garantidos por ela.
            Algumas leis implementadas durantes a revolução garantiram às mulheres direitos importantes. A lei do divórcio, por exemplo, reconheceu a igualdade no casamento, permitindo que homens e mulheres pudessem usar os mesmos argumentos para solicitar o divórcio.
            Em pouco tempo, as proibições se transformaram em repressões. Em outubro de 1793, durante todas as associações de mulheres foram fechadas e muitas ativistas foram guilhotinadas, entre elas Olympe de Gouges.
            Por muito tempo as mulheres francesas não puderam ocupar funções públicas, e o direito ao voto só foi aprovado em 1945. Os homens responsáveis pela elaboração das leis na França, acreditavam que, se as mulheres assumissem funções ou cargos públicos, elas não seriam capazes de constituir família e se dedicar a ela. Para esses homens, o lugar das mulheres era o lar, cuidando dos afazeres domésticos e educando os filhos.

Atividade: Leia o texto com atenção para responder às questões:

1) Por que a participação das mulheres foi importante no início da Revolução?
2) Que documento importante escreveu Olympe de Gouges e quais seus principais argumentos?
3) O que pensavam os homens em relação às mulheres, sendo contrários à participação dessas em funções e cargos públicos?
4) O texto acima diz muito sobre questões como a liberdade e igualdade. O que você compreende por esses dois conceitos?
5) Como é hoje a situação da mulher comparando com a época da Revolução? Que mudanças ocorreram e quais pensamentos continuam em relação à mulher em nossa sociedade atual?

A vídeo aula do Centro de Mídias fala um pouco sobre o início da Revolução Francesa e seus ideais. Assista para ajudar a compreender esse período.


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 04/05 ATÉ 08/05


ATIVIDADES
Leitura e análise de texto.


Tema da aula: A Revolução Francesa (continuação)

Nasce a República Francesa

            As reformas realizadas pela assembleia atendiam apenas aos interesses da alta burguesia, por isso o povo continuava descontente.
            De um lado, os camponeses e as camadas populares de Paris, chamadas sans-culottes*, defendiam mudanças mais radicais, como o sufrágio (voto) universal masculino e a instituição da república. Do outro lado, muitos clérigos (membros da Igreja) e nobres se preparavam para retomar o poder. Grande parte deles refugiou-se em países vizinhos, de onde conspiravam contra o novo governo. Ao lado deles estavam o rei e os governos europeus contrários à revolução, como os da Áustria e da Prússia.
            Percebendo que a situação era crítica, Luís XVI e a família real tentaram fugir da França para buscar apoio de governos estrangeiros. Mas, em junho de 1791, na comuna de Verennes, próximos às fronteiras com a Áustria, foram detidos e trazidos de volta a Paris.
            Em abril de 1792, a França entrou em guerra com a Áustria e a Prússia. O rei e os contrarrevolucionários incentivaram a guerra acreditando que a França seria derrotada e que eles poderiam restaurar o Antigo Regime, a monarquia. Despreparados, os revolucionários sofreram grandes derrotas. A população, então, passou a acusar o rei e os monarquistas de traição.
            Em agosto, os sans-culottes tomaram o Palácio das Tulherias, local onde a família real foi obrigada a morar após a tentativa de fuga. O rei foi destituído e preso. A Assembleia Legislativa foi dissolvida e novas eleições foram realizadas, com base no sufrágio universal masculino. Formou-se uma nova assembleia, denominada Convenção Nacional.
            O povo foi chamado a defender a revolução. Formou-se assim um exército popular que derrotou os invasores e os partidários internos do Antigo Regime. Nesse clima de vitória, a república foi proclamada.
            Entre 1792 e 1795, a França foi governada pela Convenção Nacional, uma espécie de regime republicano no interior do qual havia grandes divergências políticas.

* Sans-culottes: nome pelo qual ficaram conhecidos os grupos urbanos radicais, principalmente da cidade de Paris. Eram formados por grupos diversificados, a maior parte artesãos, operários e lojistas. O nome é uma referência aos trajes que usavam: calça comprida de tecido grosso e listrado, e não calças curtas (culottes) presas na altura do joelho, como eram moda entre os nobres e burgueses.

Atividade: Leia o texto com atenção e responda:
1) Segundo o texto, quem eram os mais radicais da revolução e o que defendiam?
2) Quais eram os grupos que desejavam retomar o poder?
3) O que fez Luís XVI ao perceber o avanço dos grupos mais radicais?
4) O que aconteceu quando os sans-culottes tomaram o Palácio das Tulherias?
5) Como foi proclamada a república francesa?


ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 27/04 ATÉ 01/05

ATIVIDADES

Leitura e interpretação de texto (documentos históricos), questões e produção de desenho.

Tema da aula: A Revolução Francesa

Texto 1: A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A primeira fase da Revolução Francesa, a da Assembleia Nacional, foi marcada principalmente pela aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, composta por 17 artigos.
A declaração estabeleceu a igualdade de todos os homens perante a lei, pois segundo ela, a lei é a expressão da vontade geral e, por isso, deve ser igual para todos, seja para punir ou para proteger. Também determinou que a liberdade, a propriedade privada, a segurança e a resistência a qualquer tipo de opressão eram os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem.
Leia alguma das resoluções nelas estabelecidas:
“Art. 1°. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 4°. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos primeiros direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
Art. 6°. A lei é senão a expressão da vontade geral. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 10°. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.”

Texto2: trecho da Constituição Federativa do Brasil de 1988

“Art. 5°. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei;
III - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.”

Atividade: A partir da leitura dos artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e dos artigos da nossa Constituição, responda:
1) Aponte os principais avanços políticos e sociais estabelecidos na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
2) Quais semelhanças você identifica entre os trechos do artigo 5° da Constituição brasileira e a declaração francesa?
3) Quais diferenças você destaca entre esses mesmos documentos?
4) Em sua opinião, esse trecho do Artigo 5° da Constituição brasileira tem sido respeitado? Por quê?
5) Por que você acha importante o conhecimento de documentos como esses, trabalhados na aula de hoje?

Atividade 2: Agora, a partir dos seus conhecimentos sobre os direitos do homem, faça um desenho ou uma HQ (história em quadrinhos) que aponte direitos que vocês acreditam ser importantes e respeitados em nossa sociedade atual. Você poderá representar um direito apenas ou vários, como quiserem.



Importante: Queridos alunos, esse tema é a sequência do começamos a fazer com a leitura de textos e imagens no livro didático da escola. Elaborei um texto simples para vocês lerem e responderem algumas questões. Como próxima atividade, há uma pesquisa. Vocês também podem pesquisar imagens, mapas, obras de arte e outros textos e vídeos sobre o assunto na internet. É legal e importante a Revolução Francesa! Um abraço e se cuidem.

Tema da aula: A Revolução Francesa

O que foi a Revolução Francesa?

A Revolução Francesa foi um dos principais eventos da história mundial, dando os modelos para a organização de diversos países após o século XIX.

A Revolução Francesa foi um evento histórico ocorrido na França entre 1789 e 1799, que levou ao fim do Absolutismo (o fim das monarquias em que o rei tinha poder absoluto sobre tudo) no país, e teve importantes consequências para o mundo. A importância da Revolução Francesa é tamanha que os historiadores a utilizam para marcar o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea.

Com importantes transformações políticas, sociais e econômicas, a Revolução Francesa representou também a conquista do poder por parte da classe burguesa (dos comerciantes) que estava se desenvolvendo no continente europeu desde finais da Idade Média.

O fato que inaugurou esse importante evento histórico foi a queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789. A Bastilha era uma prisão localizada em Paris, para onde eram direcionados os condenados por ações políticas que desagravam a realeza absolutista francesa. Sua queda representou o enfraquecimento do poder político dos reis franceses, tornando-se um dos principais símbolos do processo revolucionário.

Foi com a Revolução Francesa que a forma republicana de governo se difundiu pelo mundo, com a divisão política entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Foi a França que fez suas revoluções e a elas deu suas ideias, a ponto de bandeiras tricolores de um tipo ou de outro terem-se tornado o emblema de praticamente todas as nações, e as políticas europeias (ou mesmo mundiais), entre 1789 e 1917, foram em grande parte lutas a favor ou contra os princípios da Revolução.

A França deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. Ela forneceu os códigos legais, o modelo de organização técnica e científica e o sistema métrico de medidas para a maioria dos países. A ideologia do mundo moderno atingiu, pela influência francesa, as antigas civilizações que até então resistiam às ideias europeias. Essa foi a obra da Revolução Francesa.

Esse importante processo histórico, pode ser dividido em três fases: a primeira foi a fase da Assembleia Nacional; a segunda, a fase da Convenção Nacional; e a terceira, a fase do Diretório. Mas essas três fases veremos mais adiante...

Atividades:

1ª) Leia com atenção o texto para responder as questões abaixo:

a) Por que a Revolução Francesa marca o início de um novo período, a Idade Contemporânea?
b) A Revolução Francesa representou as conquistas de que classe? E que função desempenhava esse grupo na sociedade?
c) O que era a Bastilha? E por que sua queda representou os ideais da Revolução?
d) Que medidas tomadas pela França podem ser chamadas como as primeiras de modelo nacionalista?
e) Quais as três fases em que se divide a Revolução?

2ª) Pesquisa:

A criação dos três poderes (LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUCICIÁRIO), foram fundamentais para a organização política no mundo contemporâneo, permanecendo até hoje, tal como também ocorre no nosso país. Faça uma pesquisa que mostre quais são as funções de cada um desses poderes no Brasil atual.

Observação: Vocês podem se organizar para fazer as atividades, não precisando fazê-las de uma vez. Sugiro que leiam com atenção e respondam as questões e depois, façam a pesquisa com calma.


2 comentários:

  1. Não existe em quase nenhum dessas atividades falando pra copiar, não irei copiar o texto, somente a pergunta é a resposta é so voum copiar de quem colocou copie

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